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Na construção de novas masculinidades


Tecendo diálogos sobre masculinidades, relações de gênero e interseccionalidade a partir das experiências de jovens homens, o Gapa-BA promoveu a terceira edição do ciclo formativo em Masculinidades e relações de gênero: trajetórias, diálogos e sentidos, nos meses de novembro e dezembro de 2020 no formato virtual.


O curso debateu temáticas como homofobia, autocuidado, saúde sexual e reprodutiva, violência, paternidade, entre outros, dividida entre encontros on-line e tutoria a distância, o ciclo formativo contou com a colaboração do Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS), do Rio de Janeiro. Participaram 40 jovens homens, entre 18 e 29 anos, da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.


A diversidade de experiências regionais, identidades sexuais e de gênero e atuações profissionais possibilitou um ambiente de diálogos para pensar a experiência masculina não como universal, mas com características múltiplas costurados pelas categorias de raça, orientação sexual, idade, etc. Paulo Marcos Barros, mediador do curso afirma que iniciativas como essa produzem "reflexões que colocam em xeque a imagem e o papel tradicionais dos homens, mas também ao forjar novos sentidos para as masculinidades, entendidas na sua pluralidade, na sociedade contemporânea".


O fotógrafo Caique Evangelista, de 22, comenta: "Gostei muito de estar em um ambiente onde houve uma diversidade de pessoas e formas de expressar sua masculinidade, encontrei em vários momentos um lugar de acolhimento". Leonardo Santos, estudante de licenciatura em música de 20 anos, ressalta o caráter transformador do ciclo formativo ao afirmar que "Trouxe para mim uma segurança para entender que não preciso seguir a masculinidade padrão, existem muitas outras e está tudo bem".


O ciclo foi promovido pelo Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS da Bahia (GAPA-BA) com apoio do Pão para o Mundo (Brot für die Welt, Alemanha).


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